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Pinto de azul as flores do dia
De carmim as do passado
E rosa-laranja as do futuro
Pinto um poema
Quando a lua crescente
É uma xícara de sonho
Pousada no firmamento
Quero pintar de luz
A brisa transparente
Como a cor da chuva no rosal
Pintar de sonho
A porta que se abre para manhã
Pintar de índigo
o filho que nascerá
Pintar de relâmpago
os meus temores
Vou colorir pastos,
casas e colibris
Tingir de pasteis o arrozal
E de azul royal
O meu amor
vou cerzindo com pincéis
o vão das horas
e dando os tons
do mês inteiro.
Abrir caixa de cores do infinito
Para por um lápis
em cada poema.
Category: poesia
Este poema, é mesmo que revisitar aquarela do Toquinho! Claro que com a sutileza que você tem demonstrado em todos os escritos! E que nos tem feito tempos mais suáveis e tingidos de sonhos de um mundo melhor, mesmo que seja, por um lápis! Sucesso Valéria e felicidades! Aguardamos os próximos!