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Em Lisboa, no Chiado, encontramo-nos com Fernando Pessoa e é possível estabelecer com ele um diálogo silencioso e poético. Ele está sentado quase em frente ao Café Brasil. Na alta noite de lua azul, no milímetro de segundo que o Chiado se esvazia, ele levanta-se e vai cumprimentar de chapéu o poeta Chiado, que fica logo em frente, do outro lado da rua. O Chiado com seu ar de sátiro quase a saltar, agradece o Pessoa e recita um poema qualquer e no instante seguinte tudo volta ao normal neste espaço que se abre como janelas no meu sonho.
Category: poesia