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A morte está lá fora
Atrás do poste,
No retrovisor,
Na esquina da padaria,
Na marquise do
Supermercado.
Isola,
Insula’
Ilha!
A morte está faminta
E multicoronária
Para quem não é compadre dela
É caixote sem vela.
Isola,
Insula’
Ilha!
A morte esta na saliva
No cuspe, no escarro
Não permita que te beija
Isola,
Insula,
Ilha!
A morte sem carruagem
Sem voo, nem noite.
A morte sem horizonte
Está na janela….
Jogue um fraco de álcool nela
E um pouco em seu pensamento.
Category: poesia