Samburá

0 Comments

Pescar um peixe na nuvem.
E guardar no samburá do redemoinho…
E como sentir o frio do vento
Perdendo-se até o infinito
Imaterial do sentimento

Ir no profundo dos dias
Na soma dos afetos
Pintando um quadro
De pétalas vivas

Caminhar até o céu
Numa escada de gelo
Para tocar o rosto de uma estrela

Para oferecer-lhe a flor azul do Manacá
Em seu perfume de amor eterno
Lá onde o sonho adormece
Para acordar para sempre

E os acordes de doçura
Soneto e silêncio
Que um violino de veludo
Toca por ti.

Os jasmins, as rosas e os cravos
Deixam pétalas na história
E vozes no vento

De tudo que nos tinge
Tão fundo como o ar
Que se respira
Deve saber um anjo azul
Se em algum lugar existir…

Deixe um comentário

Related Posts

Um Matiz de Solo em Nosso Sonho

Poesia em Homenagem ao Grupo Matiz que pinta a cidade com tintas de solos. Fonte: Equipe Matiz: colorindo vidas com tintas de solo, 2019 @tintas_matiz@saberessobresolos Há matizes pela cidade E…