Poesia em V ou um pequeno monumento aliteral da linguagem

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Muitos Vês em um Vale!

ViVo, Verde, Verbal

De Velas existencias

de Violetas Vivas

e Verbenas Encantadas!

De Vitórias e Victorias

De Valentes e Verdadeiros

De Videiras, Vinhas, Vinhedos

De Vinhos, Violinos e Vitrais

Em Veludos, Vincos e Vicissitudes

De Veleiros e Viagens

De Vagas e Ventos

De Vértices,  Vórtices e Vozes

Do Ventríloquo e sua Visagem

De todos os Vês Vinculados

Das Valsas Viensses

Das varandas de Vidro

Dos Verões das Valerianas Valerianáceas

em Vasos Vasados

Da Vacina contra o tédio

De tudo que Vale

De Vês que não acabam mais

Do Vão de Porta ao Vapor do Avião

Depois da Vanguarda

V de coisas grandes e pequenas

Da vassoura, da ventana e da vilegiatura

Da Veiga Varzea e da Ventania

Dos Vorazes Violões

E de tudo que Vês 

O Varal de idéias 

A Vagem da qual Viemos

A Veia Vidrada 

e o Ventre Vesperal

Sem Velocidade e Vagaroso

Em Verso Vernal não Vulcanizado

Sem Véus de Vendaval

Viático na Via do Viajante

Védico e Velário

Veemente e Vertigionoso

Do Vínculo e da Ventura

Um V jamais InVergado

Viçoso e Vestido de Via Láctea

União de Vitórias-Regías e Verônicas

Vigia de Visíveis e InVisíveis

Vítreo Vitrescível

Vitriólico Vitriológico

Vitrice de Visionários 

Voador Volátil em Alta Voltagem

Volição de Vontades

Volumetria do InVolunátário

Votos de Ver Você Voejar

no Vocábudo de todas as Virtudes

encontrar o Vizir no grão da Vagem

E a Vocação no Vitífero da Vida

Vou por Vírgula no Versal dos Vês

até as Veredas que terminam mais…

 

 

 

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