Sai em busca do luar,
Para no mais alto cume
Tecer a lunografia.
Encontrei um par de asas púrpuras
No poeticial sublime do tempo
Toquei no dourado veludo
De seus ramos
E no azul da rosa eterna
desfrutei aormas
Do noturno estival
Os alaúdes vibraram sons de ouro
Em sábios sonetos de um céu safira
Desenhando com giz de estrelas
Degraus até as nuvens
A fábula criou todas as portas
Para abri-las com a chave de cristal
No palácio róseo-rafiado
Do meu sonho imaginal
Donde vivo, vivo, vivo
De janela aberta…
atravessando vitrais
Donde voo, voo, vou
Com asas púrpuras
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