Um batom cor Drummond

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É manhã de quase maioDelineio os lábios de batomE antes leio um verso de DrummondVermelho, brilhante, compacto As palavras rolam no espaçoE não ficam lisas e polidasA esconder as coresNo

Poeta gravador

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Porque será rapazQue por tiMe consumo os dias? Será por esses olhosProfundos?Por esses lábios brilhantesQue convidamO beija-flor e a rosaA todo instante? Esse semblante que me olhaMe sorri? Será por

Samburá

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Pescar um peixe na nuvem.E guardar no samburá do redemoinho…E como sentir o frio do ventoPerdendo-se até o infinitoImaterial do sentimento Ir no profundo dos diasNa soma dos afetosPintando um

As nêsperas….

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As nêsperas douradas E ourificadas de sabores [E o que mais pode ter? Veja mais]

A soleira do crepúsculo

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Uma poeta na soleira do crepúsculo Acariciando as nervuras púrpuras da aurora [Continue vendo esse crepúsculo]

Goiânia: Rosa e Bem-Te-Vi

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Essa cidade cor d’ouro ficou róseaGrão de poeira vermelhaCaído na tinta fresca de GoiâniaTornou-a aquecidamente rosa Essa cor ganhou pétalasQue nos acariciam Com as mão do ventoUm vento quente! Goiânia viveDe

O Jardim Azul

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Águas claras cantantesa travessia das pedras do riachoé o caminho naturalpara o jardim azul Um vergel na Outra margemDo vento  A ponte, porém,É o perfume das floresna lembrança Nossa fronteenternececom