O poeta e o sonho

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Em Lisboa, no Chiado, encontramo-nos com Fernando Pessoa e é possível estabelecer com ele um diálogo silencioso e poético. Ele está sentado quase em frente ao Café Brasil. Na alta

VI Janelas do Céu

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Toda janela aberta É uma janela para o céu. Onde os pássaros do tempo Cantam sem ponteiros Um galho, uma árvore uma nuvem… Por onde infiltra o sol, Recortes do

V – Céumiotica de nuvens

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Céus risonhos: Carneiros, Gigantes Cães milongos Dragões Palácios Uma sereia Paira sob a praia de cirro-estratos Num mar de nuvens Em ondas de alto-cúmulos, Rebanhos cheios de lã Marcham pelo

IV Céu sentimental

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Amor e Céu E como Mar e Sol: Numa nuvem Um rouxinol E um peixe Fora do anzol Desliza Entre as luas De uma só concha O caracol… Uma planta

III O céu mais belo…

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Qual destes céus, oh Céus, É o mais belo? Céu de sentimento… O Céu é uma Flor Azul No pensamento? Nuvens pastam na vaga Da poesia… Céu de sentido e

II O Céu de Sofia

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Antes de ser Aluno do mar é preciso ser aluno do céu! Toda Sofia Nasce no céu E se põe a fiar Fios infinitos De sabedoria. Sofia É cor de

Um poema chamado Unicórnio

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O unicórnio nasce níveo como a neve e a nave Dentro do nosso sonho Por onde crescem os Ciprestes de sentidos E caminha sobre a relva, sobre as flores, sob

Goiânia e os Flamboyants de Setembro.

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De flamboyants, amarelos, laranjas, vermelhos, E o aroma dos galhos secos Fazem cantar a Cidade Amarela Goiânia com todas as suas goiabas maduras. Verde e amarela por fora e vermelha

Goiânia é Gyn com gelo

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Goiânia é Gyn com gelo É pra variar Piña Colada! É uma sereia que segue no seco Tem gosto de lima e goiaba Suas gemas brilham Num estojo da década