Janelas
Fulcro transitório Por onde a luz perambula O espaço dentro de si mesmo.
Fulcro transitório Por onde a luz perambula O espaço dentro de si mesmo.
Os sinos tocam A tarde prepara-se em prece A Ave Maria das noites. Lua-luz de mistérios E lírios sinestésicos Os sinos tocam sinais E os ventos vigiam e velam A
Após a chuva muito vapor e novas nuvens de poesia! Gosto do céu carregado quando as nuvens tem cor plúmbeo-azulada oferecendo outra palheta para os nossos sentimentos. O meu cata-vento
O dinheiro é duro E pode endurecer até os corações mais frágeis na velocidade dos juros… Enquanto o tempo passa sem pressa Miro garrafas de asfalto a brilhar num silêncio
Um Porto de mil pontes E setecentos cais no horizonte Um Porto de Pedra e memória Na suas ladeiras de azulejos, Um porto de portas abertas Às Margens do mar
Céu de rosas azuis No zênite dos ventos Verdes. Carmim-lilás Sóis sensíveis Leques de luz Divina e difusa Deusa diáfana Na amplidão tempo-sonho Arco-íris aceso Na escura noite Poesia luminosa
Escuto o tempo nas batidas do relógio Vejo o tempo nas folhas tenras, Nas metamorfoses refletidas nos espelhos O aroma do tempo está nos perfumes da memória E o seu
Homenagem à A Carlos Drummond de Andrade Adentra o reino das palavras Com bocas, olhos e ouvidos atentos, Colha o verso maduro no minuto que passa. Teça a
Publico aqui a leitura e as palavras lapidadas de Bento Alves Araújo Jayme Fleury Curado sobre o Livro Em Asas de Borboletas e Em bolhas de Sabão. Bento observa o
Pétalas deslizam Formando camafeus Num infinito encanto O arco é a ponte, o passo na lenda É a pintura no horizonte! Jogo pétalas no arco-íris Sob um fundo