Um lápis para cada poema

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  Pinto de azul as flores do dia De carmim as do passado E rosa-laranja as do futuro     Pinto um poema Quando a lua crescente É uma xícara

Cidade Velha

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  O latejar das chaminés E as tramelas  esquecidas  Costuram treliças, trapézios, trapiches… Ourivesaria do infinito     Um candelabro acende A cada lembrança.   As esculturas da memória secretam

Sineiros do tempo

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O Alaúde de pedras tem cordas em sino Que batem rumores, Que cantam as dores, Do lume do céu.   Dobradiças  cantantes sob fios transparentes Véus de seda e nuvem

As asas púrpuras

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  Sai em busca do luar, Para no mais alto cume Tecer a lunografia.   Encontrei um par de asas púrpuras No poeticial sublime do tempo   Toquei no dourado

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No Armazém dos anos estão pertences que valem vinténs de chuva … de quem tem sua morada na poesia!

Armazém dos Anos II

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No armazém dos anos… Está o anzol, a linha e o peixe prateado adormecido no balcão do tempo   está o damasco amarelo e a memória dos primeiros amores  

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Teatro do tempo em outros versos   Sou três luas, três Marias três Alices uma  Sofia     Labirintos secretos reluzindo no prisma do tempo   Abrem-se o relicário o

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O Cisne e o Sino   Como sineiros dobrados no tempo, Cantam feridas perdidas no abismo de nossa alma O Cisne na sua mansidão flutua como uma barca Sempre a