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Poesia em V ou um pequeno monumento aliteral da linguagem
Muitos Vês em um Vale! ViVo, Verde, Verbal De Velas existencias de Violetas Vivas e Verbenas Encantadas! De Vitórias e Victorias De Valentes e Verdadeiros De Videiras, Vinhas, Vinhedos De Vinhos, Violinos e Vitrais Em Veludos, Vincos e Vicissitudes De Veleiros e Viagens De Vagas e Ventos De Vértices, Vórtices e Vozes Do Ventríloquo…
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Sineiros do tempo
O Alaúde de pedras tem cordas em sino Que batem rumores, Que cantam as dores, Do lume do céu. Dobradiças cantantes sob fios transparentes Véus de seda e nuvem Sob o branco vale, onde da torre emana a poesia dourada dos infinitos campanários No amanhecer de pedras Toda luz sonora perfura Celeste colunas brancas…
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As asas púrpuras
Sai em busca do luar, Para no mais alto cume Tecer a lunografia. Encontrei um par de asas púrpuras No poeticial sublime do tempo Toquei no dourado veludo De seus ramos E no azul da rosa eterna desfrutei aormas Do noturno estival Os alaúdes vibraram sons de ouro Em sábios sonetos…