Goiânia consistiu na experiência de criação da cidade planejada como a transformação espacial, completa e simultânea, independente da diacronia, no contexto do seu surgimento. Contudo, hoje o desenho e mesmo seu plano há muito já se transformaram e não mais correspondem às ideias originais. Buscamos compreender tais transformações a partir da construção da temporalidade que vai alterando o sentido das paisagens, promovendo rupturas com as formas que as engendraram e o surgimento de novas imagens e sensibilidades urbanas, sobretudo advindas da literatura e da arte. A construção da temporalidade opera uma transformação nas paisagens de Goiânia em paisagens imaginárias que surgiram sob o signo de serem formas espaciais, ambientais, urbanísticas, arquitetônicas, artísticas e culturais; inclusive, aquelas advindas de processos preservação do passado e da valorização da memória urbana.
Como citar:
SILVA, Valéria Cristina Pereira da. A construção da temporalidade e as novas sensibilidades em Goiânia: Imaginário e Literatura. Revista Ateliê Geográfico. Disponível em https://www.revistas.ufg.br/atelie/article/view/54666