A casa da poesia: os espaços e as imagens como morada do afeto

0 Comments

O texto poético que abre esta escrita apresenta a casa como o espaço que mais se confunde com o ser, ou, podemos ainda dizer, quando o ser se torna espaço e o espaço torna-se ser: esta é a primeira instância desta condição ontológica. Neste ensaio seguiremos a fenomenologia de Gaston Bachelard, filósofo do espaço e da poesia, que melhor interpretou o espaço vivido por meio de várias imagens da intimidade, da topofilia e das mais completas imagens da casa. E, seguindo seus percursos e métodos reuniremos documentos de cultura para adentrar essa casa existencial, admitindo que o espetáculo da casa é o espetáculo do ser, o esplendor da casa é o esplendor do ser, o ser abrigado que, mesmo numa casa simples, é capaz de sonhar. Vamos em busca da casa como a essência do vivido e seus sentidos. 
Como citar:
SILVA, Valéria Cristina. A casa da poesia: os espaços e as imagens como morada do afeto. In: Goettert, Jones Dari; Mota, Juliana Grasiéli Bueno; Nunes, Flaviana Gasparotti; Ioris, Antonio Augusto Rossoto.. (Org.). Geografiando Afetos: escritos, imagens, intensidades. 1ed.Porto Alegre-RS: TotalBooks, 2022, v. 1, p. 527-548.
arquivo: GEOGRAFIANDO-AFETOS_EBOOK.pdf

Deixe um comentário

Related Posts

Goiânia: Rosa e Bem-Te-Vi

Essa cidade cor d’ouro ficou róseaGrão de poeira vermelhaCaído na tinta fresca de GoiâniaTornou-a aquecidamente rosa Essa cor ganhou pétalasQue nos acariciam Com as mão do ventoUm vento quente! Goiânia viveDe…

II O Céu de Sofia

Antes de ser Aluno do mar é preciso ser aluno do céu! Toda Sofia Nasce no céu E se põe a fiar Fios infinitos De sabedoria. Sofia É cor de…

Beijo de nanquim noturno   Contorno meus lábios de nanquim  e desenho o beijo que te darei um dia com boca de veludo vermelho.   Imagino esculturas de luz na…